terça-feira, 24 de agosto de 2010

Só para descontrair..

No decorrer dos anos de consultório, já ouvi muitas simpatias e crendices, não vou negar que apesar de não acreditar me divirto com elas...




Para a criança parar de gaguejar:

 
Num pedacinho de papel branco sem linhas, escreva o nome de batismo de sua criança três vezes. Embaixo do nome, escreva:
“Gagueira, que traz tristeza, te jogo no fundo do mar, para que vá na correnteza e nunca mais venha fulano (diga o nome) incomodar”.

A simpatia pode ser feita pela mãe ou pai da criança, que deve jogar o papel no mar ou num rio, repetindo a frase três vezes.




  
Caso a mãe da criança ou o pai também sejam gagos, e ao repetir a frase por três vezes acabam tendo bloqueios, ou repetições, isso prejudicaria a eficácia da simpatia????






Mais de gagueira...



Material necessário:


1 colher de pau virgem


Como preparar:

Sem que a  pessoa note, bata com a colher em sua costa, fazendo cruz.


Depois pegue a colher e coloque em um local onde tenha bastante folhagem verde.

Material necessário:

3 pedrinhas que você encontre na rua


3 pedrinhas de sal grosso


Como preparar:


Esta simpatia você vai fazer por 3 dias seguidos.


No primeiro dia, ao sair de casa, coloque a pedrinha de sal sob a sua língua e a pedra de rua você deve jogá-la para trás sem olhar. Repita nos dias seguintes da mesma forma.


Para curar Gagueira:


1.Beber água da campainha do altar. Esperam que o som desembaraçado da campainha que faz todos levantar e ajoelhar na igreja, passe para a criança.


2. Assustar a pessoa, para que com o susto ela perca a gagueira.(esta todo mundo conhece...)


Para apressar a fala de uma criança


Comprar um pintinho bem novinho e colocá-lo para piar dentro da boca da criança.
                           

                                                            
        


 E depois???o pintinho??? Espera crescer e assa??







Para que uma criança seja estudiosa


Cortar as unhas da criança e colocar dentro da Bíblia Sagrada.

Para acalmar crises de labirintite

Colocar dentro da fronha de seu travesseiro 9 folhas de manga (árvore frutífera), quando estas secarem, coloque novamente, até que a crise passe.


                                       
                                       



Enquanto as folhas não secam a pessoa continua passando mal???









Para atrasar a fala


- criança que põe chave na boca demora a falar.

Para falar logo

- beber água na casca de ovo.
                                                                           


Simpatia para criança que tem dificuldade de falar


Material necessário:


1 bacia com água morna


1 ovo de galinha


Como preparar:


Coloque a criança dentro da bacia, e dê o ovo para ela brincar.

Quando quebrar o ovo, tire a criança da bacia e jogue a água com o ovo em uma água corrente.

Esta simpatia deve ser feita por várias vezes







Enquanto você a faz por diversas vezes no decorrer dos meses, aliado a sessão de fonoaudiologia a dificuldade passa..







quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não dê com a língua nos dentes!!!

O que é a língua presa?  


Como o próprio nome diz, é a língua que fica presa dentro da boca por causa do freio curto que a impede de movimentá-la na amamentação, na sucção, na deglutição e, posteriormente, na articulação das palavras.

O bebê já nasce com esse freio curto de língua, o tratamento é cirúrgico, feito com anestesia local, em seguida um pequeno corte no freio para liberar a língua

Após a cirurgia, que pode ser feita pelo médico ou cirurgião-dentista, a criança deverá fazer fonoterapia para melhorar a postura da língua que facilitará a correta articulação das palavras.

 

E muitas vezes o que as pessoas chamam de língua presa na verdade é um ceceio.

O ceceio é uma distorção na fala em decorrência de uma alteração na postura da língua que se projeta entre os dentes ou se apóia nestes.

A projeção pode ser anterior ou lateral e ocorre principalmente na produção dos fonemas /s/ e /z/.


Resumindo: o ceceio é praticamente o oposto da língua presa.


Então podemos dizer que o presidente Lula não tem língua presa, e sim língua solta.

Pois a projeção frontal da língua que vemos durante a fala é resultante da flacidez ou hipotonia desse órgão, é como se a língua ficasse mal posicionada, ela não fica contida no espaço nem na posição correta para assegurar o tônus adequado.

Caso o tônus e/ou a postura da língua não sejam trabalhados esta projeção continuará a existir inclusive nos adultos. Alguns casos podem melhorar com o desenvolvimento da mandíbula que pode acomodar melhor a língua.

Alem do visual estético da fala ficar comprometido, o escape de ar interfere na clareza da fala ,um bom recurso é gravar-se falando espontâneamente. O chiado certamente aparecerá, alem do fato que esta projeção pode também alterar a arcada dentaria.

O tratamento fonoaudiológico para o ceceio é através de exercícios que devem ser feitos todos os dias. A dedicação é fator fundamental para que o tratamento tenha resultado já que os exercícios melhorarão a força da musculatura e a posição da língua.

O tempo de tratamento depende de diversos fatores e às vezes com uma pequena melhora a pessoa acha que não precisa mais do atendimento e o abandona. Esta atitude só acarretará na necessidade de uma nova intervenção. Qualquer dúvida sempre deve ser discutida com o fonoaudiólogo.

Apenas o profissional poderá dizer quando é o momento da alta.


Não precisamos pensar muito, para nos lembrarmos de pessoas com um destes tipos de problemas...
 
 
 
Na mesa do almoço, Dicesar conversa com os colegas, que começam a rir de sua língua presa. Serginho pede que ele fale várias vezes a palavra “Araraquara” e Fernanda constata que Dimmy só erra quando fala com a boca muito aberta. “Porque daí a língua não encosta. Tenta falar com a boca mais fechada”, aconselha a dentista.
Dicesar até consegue acertar os erres de “Araraquara”, mas não fala de jeito nenhum a palavra “três”. Rindo, ele pergunta aos colegas: “será que o Luciano Huck vai me convidar para o ‘Soletlando’”?
Todo mundo ri e a drag queen conta que já participou do “Çoletrando”, paródia do programa da Globo feita pelo “Pânico na TV”. “Mas eles só passam as partes que a gente erra, a parte que a gente acerta, não mostra”, afirma.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Autismo Guia Pratico[1]

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Conheci num curso de voz...

Tratamento natural para:

•Rinite

•Sinusite

•Resfriados alérgicos

•Alergias respiratórias, de um modo geral

•Ronco

•Apnéia

•Efeitos da poluição do ar e ar condicionado
Além disso...
O sal ajuda, ainda, a proteger o revestimento da mucosa nasal, bem como manter sua hidratação, tornando-a mais resistente aos agentes alergênicos como fungos e ácaros, remove as placas de bactérias que se alojam na cavidade nasal, melhora a oxigenação cerebral, aumenta a capacidade de concentração e memória.
 
http://www.lota.com.br/lota2/
 

Sugestões - Software MAIS FLUÊNCIA

Software MAIS FLUÊNCIA - Faça o download gratuitamente

http://www.abragagueira.org.br/mais_fluencia.asp


Este programa de computador foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar no tratamento de alguns distúrbios da fala,principalmente a gagueira, vale ressaltar que este software deve ser utilizado sob orientação de um fonoaudiólogo de forma a assegurar a correta utilização e aumentar as probabilidades de melhorias.

E vale lembrar também que tal recurso não serve para substituir a fonoterapia, ate por que os efeitos podem ou não ajudar.

Mas vale a pena conhecer!!!!!!!!! Quero aproveitar para perguntar aos meus colegas de profissão que já usaram o software, qual a opinião sobre o mesmo????

Quem ainda não o conhece, pode ler mais sobre esses efeitos no link abaixo:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-80342008000400018&script=sci_arttext

Como se comunicar com a criança DA.

Olhe para a criança enquanto estiver falando.

• Fale com movimentos labiais bem definidos, para que a pessoa surda possa compreendê-lo

• Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou exceder nas articulações.

• Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça baixa quando estiver conversando com a pessoa surda.

• Seja expressivo, pois a expressão fisionômica auxilia a comunicação.

• Caso queira chamar a atenção, sinalize as mãos movimentando-as no campo visual da pessoa surda ou toque gentilmente em seu braço.

• Sempre aceitar qualquer forma de linguagem ( oral ou gestual)

• Incentivar a imitação

• Reconhecer as tentativas de comunicação da criança.

• Não usar diminutivos e nem fala infantilizada

• Reforçar sempre a palavra- chave em uma frase ( Você quer água? Água?)

• Estabeleçam limites, lembrem-se que o deficiente auditivo é uma criança como outra qualquer, necessita saber o que é certo e errado, a proteção em excesso só prejudicará no seu desenvolvimento.

• Elaborar as atividades com ilustrações, quanto mais concreto e ilustrado, melhor será a compreensão.

Comentários finais:

o As sugestões pedagógicas descritas visam diminuir as desvantagens na formação universitária causadas pela deficiência,

o Nem todas as atividades citadas poderão ser utilizadas de imediato, devido ao estágio de oralidade em que a mesma se encontra.

o Brincar, para a criança com perda auditiva, é o recurso que se encontra não só para desenvolver o simbolismo como para entender o mundo que a cerca,

o O tempo para a criança “aprender” a escutar com o aparelho auditivo vai depender da perda auditiva e da estimulação recebida,

o Mesmo com uma perda profunda se a criança não tiver outros comprometimentos, e fizer uso do aparelho CORRETAMENTE, desenvolverá a fala normalmente.

o Utilizar as vogais neste primeiro momento, articulando bem os sons, e posteriormente introduzir os encontros vocálicos – au-au/ ai!/ oi/ ei/. Etc.

o O som do /p/, virá em seguida: PÁ/ PÓ/PÉ/ PIA/ PAPA,ETC.

o Nas sessões de fonoaudiologia, as onomatopéias também estão sendo trabalhadas, como au,au/ có/co/ bi/bi, sempre acompanhadas de figuras ilustrativas, assim como nas demais atividades já pontuadas .

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dicas referentes a deglutição da pessoa com Alzheimer

Nos doentes de Alzheimer com dificuldades de deglutição são geralmente utilizadas técnicas de aumento da sensibilidade oral


1) aumentar a pressão com a colher contra a língua, ao apresentar os alimentos na cavidade oral

2) fornecer alimentos azedos/amargos

3) dar alimentos frios

4) oferecer alimentos que necessitem de mastigação

5) preparar volumes maiores (3 ml ou mais)

6) estimulação térmico-táctil

(4 ou 5 massagens verticais no arco palatino anterior, com um instrumento gelado, previamente à apresentação dos alimentos).

Demonstrou-se que esta última técnica facilita o desencadear mais rápido da fase faríngea logo após a estimulação e reduz o atraso durante várias deglutições posteriores (Lazzara cit.in Logemann, 1998).

Orientação de D.A- Sugestões de Atividades

       Existem vários métodos de comunicação com o deficiente auditivo. Os considerados oralistas e os de sinais. Oralismo é um termo utilizado para descrever um método de reabilitação que ensina a criança que possui surdez a ouvir e falar, só que tal fato não surge de maneira natural, é necessário o estimulo.
      A estimulação precoce de uma criança que nasce ou torna-se surda no período que vai do nascimento até os três anos de idade é fator vital para a aquisição da linguagem, nos casos em que a criança não consegue se expressar oralmente (o que não é o caso), os métodos de sinais seriam mais indicados.
      O que precisamos ter é uma visão da comunicação como um todo, não excluir técnicas e recursos para a estimulação auditiva, utilizar de aparelho de amplificação sonora, leitura labial, treino de fala, leitura e escrita, qual quer forma que facilite o desenvolvimento da fala do paciente.
      É importante diferenciar a língua de sinais, dos gestos indicativo-representativos como;(tchau, sinal de positivo, aponta, etc. Já os sinais é uma língua universal, com diferenças regionais, os sinais transmitidos pelos surdos, não são compreendidos pelas pessoas que não têm acesso a seu significado, a sua estrutura gramatical e sintática.
     Dessa forma, a escolha, pelos pais, da metodologia e filosofias educacionais pode viabilizar a aquisição de linguagem por sua criança surda, seja em Língua Portuguesa, seja em Língua Brasileira de Sinais, seja nas duas línguas.
    Na fase inicial do trabalho com linguagem, o que se espera é a recepção dos conceitos lingüísticos, sem preocupação excessiva com a emissão, deixando que esta ocorra espontaneamente, sem forçá-la. Se houver emissão por parte da criança, mostrar aprovação, mas se não houver, continuar o trabalho, pois de início o objetivo principal a ser alcançado é, como já foi dito, é a recepção.
   Os prejuízos, na audição, fala, compreensão e sociabilização, que acarretam as dificuldades de comunicação e interação, só terão sucesso na reabilitação se familiares educadores e terapeutas, obterem conhecimentos das estratégias facilitadoras, tornando-se assim membros atuantes no processo de habilitação do deficiente auditivo.
Algumas recomendações úteis para se conseguir melhores resultados na estimulação da linguagem são:

- criar uma atmosfera calma e agradável, a fim de obter melhor colaboração da criança, cuja deficiência acarreta os maiores prejuízos justamente nesta área;
- no início usar linguagem filtrada, isto é, frases curtas, simples, mas completas, enfatizando os vocábulos a serem ensinados;

-não é necessário gritar, utilize de expressões faciais e entonações ricas, e jamais articule sem som, por maior que seja a perda, devido ao aparelho auditivo, algumas informações a criança vai receber

- criar situações ricas de significado e partindo da experiência da criança, a fim de despertar seu interesse e alcançar um bom nível de compreensão;
- apresentar, sempre que possível, os vocábulos concretamente;
- dar apenas dois vocábulos por vez, de modo que a criança fixe muito bem seus conceitos;

- ampliar gradualmente o vocabulário, mas sem deixar de lado as palavras já introduzidas;
- orientar os pais e demais pessoas que convivem com a criança, mostrado a importância da ajuda em casa com relação ao vocabulário que está sendo desenvolvido na classe;
- dosar bem as atividades de linguagem, que apesar de serem diárias, não podem cansar as crianças;
- incluir conhecimento físico, como a propriedade dos objetos: cor, forma, tamanho, etc;
- incluir o conhecimento lógico matemático, como a noção de tempo, espaço, causalidade.
- reforçar diariamente os clichês sociais: “Bom-dia”, “Como vai?”, “Obrigado”, “Até amanhã”;
- habituar as crianças a atenderem “ordens” simples, como:

- Sente-se.
- Levante-se.
- Vem aqui, venha cá.
- Abra a porta.
- Feche a porta.

- Pule.

- Dê-me, me dá (seguido do nome do objeto).
- Pegue (seguido do nome do objeto).
- Levante a mão.


- Escove os dentes.


As sugestões de área para o desenvolvimento da linguagem dadas a seguir, podem constituir o ponto de partida para esquematizar os assuntos a serem introduzidos e o modo como podem ser trabalhados:

A linguagem do corpo:

- o esquema corporal
- o vestuário


Eu e os outros:
- a família
- a escola


Coisas que eu como:


- os alimento
Que dia é hoje?
- o tempo


Coisas que eu vejo:
- os brinquedos

- os animais
Como, quanto e onde?

- cores
- formas

- tamanho
- quantidade
- lugar


Outras áreas podem ser trabalhadas de acordo com a situação ou necessidade da criança. Como exemplo sugere-se : Meios de Transporte, Plantas, Objetos de Uso Pessoal, Saúde e Higiene, entre outros.

A linguagem do corpo: esquema corporal


Vocabulário: mão, pé, bumbum, cabeça, olhos, cabelo, etc... (dependendo das possibilidades no momento).

Atividades:

• Identificar as partes do seu próprio corpo, do corpo do professor. O professor vai nomeando as partes:

- Este é o meu pé.
- Maria, mostre o seu pé.

- Maria, mostre o pé do João.

Idéias :
  Reproduzir em guache ou contornar a própria mão.
  Reproduzir em guache ou contornar o próprio pé.

Como a criança deitada, o professor contorna com giz ou lápis de cera o seu corpo no chão ou em papel.

Identificar as partes do corpo em diferentes tipos de reprodução: utilizando bonecos ou recortes de revistas. O professor nomeia as partes do corpo e a criança vai mostrando-as:


- Mostre o pé.

- Onde está o pé?


• Recortar e colar gravuras de pessoas, indicando as partes do corpo, a pedido do professor:


- Onde está o pé?
- Mostre o pé.
• Recortar e colar partes do corpo: pé, mão, boca, olhos, cabelo, bumbum, etc...
• Completar a figura humana, parcialmente desenhada.
Desenhar a si próprio, o professor, os amigos, as pessoas da família, etc.
• Distribuir partes do corpo de um boneco desmontado. A criança associa a cada parte seu próprio corpo, procurando nomeá-la com a ajuda do professor.

• Trazer ou pedir para a criança trazer para a sala uma bacia ou banheirinha com água, sabonete, toalha e uma boneca para o banho do bebê. O professor dá banho na boneca e vai falando o nome de cada uma das partes do corpo, enquanto vai passando o sabonete, lavando ou enxugando a boneca:


- Olhe o pé do bebê!
- Olhe o bumbum do bebê!
- Este é o cabelo do bebê!

- Vou enxugar o cabelo do bebê!

Continuar a situação do banho. A criança dá banho na boneca e o professor vai falando:


- Você está lavando o cabelo do bebê.
- Mostre a mão do bebê.
- Você está enxugando o cabelo do bebê.
A linguagem do corpo: o vestuário

Vocabulário: calça, blusa, saia, vestido, meia, sapato.

Atividades:

• Retomar o banho do bebê: a criança veste a boneca. O professor verbaliza toda a situação:

- Pegue a blusa.

- Põe a blusa na boneca.

- Onde está a meia?
- Põe a meia na boneca.
• Confeccionar roupas de bonecas com materiais diversos.

• Recortar e colar figuras de peças de vestuário.

• Desenhar peças de vestuário, a partir de um modelo.

• Nomear as peças do seu vestuário.

Eu e os outros: a família

Vocabulário: nome da criança, mamãe, papai, vovô, vovó, titio, titia, bebê (nenê). Introduzir os vocábulos de maior importância efetiva para a criança.

Atividades:
• Cartaz e álbum da família - o professor pede fotos dos membros da família que serão trabalhados. Com as fotos faz um cartaz ou álbum da família da criança. De início, mostra as fotos, nomeando os elementos para a criança:

- João, olha o papai!
- João, olha a mamãe!

Em seguida o professor pede à criança para identificar cada elemento:


- João, onde está o papai?
- João, mostre a mamãe! etc.
Fazer a criança empregar o pronome pessoal eu quando o professor solicita mostrando a foto da criança.

Utilizando o mesmo cartaz, o professor pergunta:
- João, quem é ele?
- João, quem é ela?
A criança responde ou indica quem está na foto, com a ajuda do professor.
• Desenhar as pessoas da família. O professor coloca o parentesco em baixo de cada desenho.

• Apontar cada uma das pessoas de sua família, à proporção que forem sendo nomeadas:

- mostre o titio.

- mostre a titia.



Eu e os outros: a escola

Vocabulário: a professora, ele (o amiguinho), ela a (coleguinha), eu, você, mesa, giz, lápis, etc.

Atividades:

• Visita a escola, enquanto o professor nomeia suas dependências:
- Esta é a cozinha.
- Aqui está o banheiro.


• Fazer um cartaz com a foto (destacável) e o respectivo nome da criança
O professor indica cada foto e pergunta:

- Quem é ele ?

- Quem é ela ?
A criança indica.
O professor pergunta para cada criança:


- Quem é você ?

A criança responde eu, ou tenta falar seu próprio nome.


Coisas que eu como: os alimento

Vocabulário: leite, café, pão, bolo bolacha, arroz, feijão, ovo, carne, maçã, banana, tomate, batata, água, manteiga...


Atividades
• O café da manhã - Dramatizar o café da manhã Pedir à criança se puder, para trazer os elementos que fazem parte dessa situação real. Durante a refeição o professor aproveita para nomear os objetos e as ações:

- Olha o leite.
- ..., quer leite?
- Pegue o leite;
- Olhe o café.
- Pegue o pão.

• Inverter a situação acima. A criança pede os alimentos ao professor.
O professor solicita oralmente os alimentos, e o aluno deve mostrá-los ou apanhá-los.


- ..., onde está o pão?
- ..., passe o pão.

- ... eu quero pão.


O professor mostra os alimentos e a criança deve tentar nomeá-los:

- O que é isto?
- O que tem no bule?
- O que tem na sua xícara?
• Desenhar e pintar os alimentos e utensílios do café da manhã.
• Repetir as mesmas atividades sugeridas para o café da manhã ao dramatizar o almoço e o jantar, introduzindo o seguinte vocabulário: arroz, feijão, ovo, batata, tomate, água, maçã, banana, bife.

• Recortar e colar os alimentos:
- do café da manhã
- do almoço
- do jantar















Que dia é hoje? O tempo
Vocabulário: hoje, ontem, amanhã, sol, chuva, chovendo, nublado, calor, frio.

Atividades:
• Diariamente o professor mostra o calendário, risca o dia anterior e circunda o dia em que está, dizendo:
- Hoje é dia ...
- Hoje é terça-feira.

- Hoje é quarta-feira.
• Diariamente o professor mostra como está o tempo e pergunta:
- Hoje tem sol?

- Hoje está chovendo?
- Hoje está nublado?

• Depois de mostrar como está o tempo, um aluno coloca no calendário a cartela com a figura correspondente (sol, chuva, nuvens, etc.)
• Utilizando fichas com as palavras ontem, hoje e amanhã, o professor as nomeia, relacionando-as com os dias correspondentes no calendário.
• Utilizando fichas com gravuras indicando calor e frio, o professor as nomeia, relacionando-as à temperatura do dia.
• Observar relógios marcando horas exatas, associando atividades da vida diária: hora de acordar, hora de tomar café, hora de ir à escola, hora de almoçar, hora de brincar, hora de jantar, hora de dormir.


Coisas que eu vejo: os brinquedos
Vocabulário: bola, boneca, carro, trem, etc.
Atividades:
• Deixar a criança manusear livremente os brinquedos, verbalizando a situação e participando das brincadeiras.
- Maria, olha a bola.
- Pega a bola.
- José, joga a bola.
- A bola pula.
- Dá a bola.
- Chuta a bola.
• Pedir para a criança trazer brinquedos de casa e, na sala, formar o “Cantinho do Brinquedo”.
• Brincar com os carrinhos no chão, imitando o barulho do motor. • Desenhar ruas, montar cartelas com os sinais de trânsito e fazer a criança movimentar os carrinhos respeitando os sinais.
A mesma atividade, com o trem.
• Brincar “de casinha”.















Coisas que eu vejo: os animais
Vocabulário: cachorro (au - au), gato (miau), vaca (mu - mu), passarinho (piu - piu), cavalo (upa - upa ou estalar a língua), galinha (có-có), pato - (dependendo da emissão e da idade da criança, serão utilizadas as onomatopéias).


Atividades:


• Observar um gato ou outro animal e imitar a sua voz
Vendo o gato mostrar suas características:


- Maria olha o gato!
- O gato faz miau!

- O gato tem rabo!
- Vamos passar a mão no gato?
Na sala de estimulação o professor deve trabalhar com bichinhos de plástico, verbalizando a situação.
- Esta é a vaca!


- A vaca faz mu - mu!

- A vaca dá leite.

• Na sala de aula, a criança desenha os animais.

Utilizando gravuras os bichinhos de plástico, a criança identifica os animais ou suas vozes.

Dramatizações com a emissão das vozes dos animais:

- andar como cachorro e latir, bater as asas e cacarejar, etc.

















• Recortar e colar animais.
• Recortar e colar animais que voam.

• Recortar e colar animais que não voam.

Como, quanto e onde:

- as cores

Vocabulário: azul, vermelho, amarelo.

Atividades:
• Formar conjunto de objetos diferentes, mas com a mesma cor.

• Recortar e colar figuras da mesma cor.

Formar, na sala de estimulação o “cantinho de azul”, o “cantinho de amarelo”, etc. onde a criança vai colocando os objetos/figuras da respectiva cor.
O professor vai mostrando e nomeando cartelas de cores diferentes.
Distribuir um jogo de cartelas de cores diferentes para cada criança, a seguir mostra uma cartela, e a criança que tiver a cartela da mesma cor do professor terá que mostrá-la.
O professor distribui as cartelas e pede à criança que mostre aquela que corresponde a cor pedida.

A mesma atividade, usando peças do vestuário:

- Quem está com calça azul?

- Mostre aos colegas a calça azul.

- Quem está com camisa amarela?

- Mostre aos colegas a camisa amarela.

• Pedir para a criança procurar na sala objetos da cor pedida.

• Separar os “blocos lógicos’ conforme a cor.

Como, quando e onde:

- as formas
Vocabulário / conceitos: quadrado, triângulo e círculo.

• Manusear, livremente, os blocos lógicos no chão.

• Deixar que a criança separe livremente os blocos lógicos de acordo com um ou mais atributos (cor, forma, tamanho, espessura).
• Fazer a criança separar os blocos lógicos de acordo com a forma: ex.: pedir para separarem os quadrados.

A mesma atividade, pedindo para separar os círculos.
A mesma atividade, pedindo para separar os triângulos.
As mesmas atividades podem ser desenvolvidas com materiais diversos, como por exemplo: dados, caixa de fósforo, botões, toquinhos de madeira, palitos de sorvete, tampinhas, copinhos de plástico, etc.
Como, quanto e onde:
- tamanho

Vocabulário / conceitos: grande, pequeno, igual, diferente.
Atividades:

• Separar cubos ou outros objetos de acordo com o tamanho: grandes, pequenos.

• Formar conjuntos de objetos grandes.
• Formar conjuntos de objetos pequenos.
 Mostrar desenhos do mesmo objeto, grande e pequeno, e pedir para a criança indicar e pintar o objeto grande.
A mesma atividade, pedindo para a criança indicar e pintar o objeto pequeno.


• Desenhar na lousa, diversas figuras, de tamanhos diferentes, e pedir para a criança apontar as figuras grandes e as figuras pequenas.

• Mostrar desenhos que reproduzam várias vezes o mesmo objeto, e uma vez um objeto diferente: pedir para a criança apontar e pintar o objeto diferente.

• Mostrar desenhos que reproduzam vários objetos iguais e alguns diferentes; pedir para mostrar os objetos iguais.

Como, quando e onde:

- quantidade

Vocabulário / conceitos: muito, pouco.

Atividades:
• Separar conjuntos com muitos objetos.

• Separar conjuntos com poucos objetos.
• Separar pedrinhas, sementes ou outros objetos, colocando-os em caixas, identificando a seguir a caixa que contém muito ou poucos objetos.

Como, quando e onde:
- lugar

Vocabulário / conceitos: aqui, lá, em cima, embaixo.
Atividades:
• Obedecer ordens emitidas pelo professor:
- João, venha aqui.
- Maria, vá lá.
O professor mostra um objeto ou figura que está perto e um objeto ou figura que está longe e diz:
- A bola está aqui.
- O pato está lá.

O professor pega uma bola e a coloca em cima da mesa e diz:

- A bola está em cima da mesa.

A mesma atividade com a bola embaixo da mesa.


Papo de Fono

A ideia do blogger surgiu com a intenção de não postar textos teóricos sobre assuntos referentes a Fonoaudiologia, e sim de trocar idéias quanto a terapias, postar os materiais confeccionados por nós, e assim estreitar os laços entre os profissionais da área.Usarei uma linguagem sempre informal, não tenho a intenção de quantificar o conhecimento na área de cada profissional, e sim de facilitar a vida de cada um de nós que atua como fonoaudiólogos.


Estou um tanto quanto indecisa quanto a minha primeira postagem. Lembrei-me de  uma orientação que fiz à escola de uma paciente DA, baseada em material que reuni. Apesar de referido material não ser de minha autoria, resolvi compartilhar as sugestões de atividades nele relatadas, pois o simples fato de termos acesso a uma orientação pronta, abordando diferentes situações vividas pela criança com deficiência auditiva, contendo sugestões fonoaudiológicas especificas a serem aplicadas, já facilita ao profissional que atende DA e que precisa orientar os demais profissionais que convivem com a criança. Logo em seguida me lembrei do Abra Gagueira, e o Software "Mais Fluência", sem falar que recentemente num curso conheci o Lota, e pensei , será q só eu q não o conhecia???rsrs


Enfim, não sabia por onde iniciar, mas vejo que como toda Fonoaudióloga, assunto não ira me faltar...rsrs


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Coisas de Fono....

Não fala: COMUNICA-SE

Não engole sapo: DEGLUTE O BOLO ALIMENTAR

Não dá um jeitinho: FAZ MANOBRAS DE FACILITAÇÃO

Não faz cara feia: MUDA A EXPRESSÃO FACIAL

Não bába: AUMENTA A SECREÇÃO

Não dá ataque: TEM DISTÚRBIO DE CONDUTA

Não tem idéia: ELABORA UM PLANO TERAPÊUTICO

Não conclui: FAZ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

Não se engana: TEM ATO FALHO

Não muda de interesse: MUDA DE ESTRATÉGIA

Não ri: TRABALHA A MÍMICA FACIAL

Não abraça: FAZ ESTIMULAÇÃO CORPORAL

Não ouve: PRODUZ ONDAS ELETROFISIOLÓGICAS

Não solta a voz: VIBRA PREGAS VOCAIS

Não perde o fôlego: ENTRA NO AR DE RESERVA

Não escreve: FAZ TRANSCRIÇÃO FONÉTICA

Não lê: TEM CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Não brinca: FAZ TERAPIA

Não se despede: DÁ ALTA PARCIAL