quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Bonecas de Papel

Nesta ultima postagem, falei tanto em brincar, e principalmente do brincar sem gastar...que acabei me recordando de uma das minhas brincadeiras favoritas quando criança, as bonecas de papel.

Lembro que comprávamos as revistas na banca, e recortávamos tanto as bonecas como as roupas.Hoje em dia, com a Internet, tudo é mais fácil, basta escolher a boneca e imprimir.

Mas mesmo com tanta facilidade, é mais uma sugestão de estimulação, através do recorte desenvolve-se a coordenação motora fina. O esquema corporal e o vestuário também podem ser explorados, sem contar que possibilita que a criança use a imaginação, criando as suas próprias bonecas e roupas.

O ideal é que se imprima com um papel mais grosso, para que a boneca dure mais e não se rasgue facilmente.




Bonecas de Papel nesse blog tem varios modelos de bonecas lindas!!
               

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sugestões de Estimulação

Vou sugerir atividades que não apresentam nenhum custo financeiro, com uma pequena dose de paciência e criatividade, muito pode ser feito pelo desenvolvimento da fala/linguagem do seu filho.

Aproveite situações como o banho ou a troca de roupa para nomear as partes do corpo e as peças de roupa; pode sugerir à criança que lave determinada parte do corpo ou que pegue uma peça de roupa.


É importante lembrar que quando a criança emite uma nova palavra, como mão, por exemplo, ela já viu uma mão, brincou com ela, sentiu-a e manipulou-a, e ouviu também muitas vezes a palavra mão ser dita por alguém.  Dessa forma, a criança vai fazendo associações do nome ao conceito até emitir a palavra.  Portanto, após terminar o banho, não queira que a criança que está sendo estimulada naquele momento vire para você e diga:


              

             – Mamãe, lavei as minhas duas mãos!!

                                    Tudo ao seu tempo.....









Dica:

Sugiro aos pais que montem álbuns de figuras com imagens conhecidas pela criança, de preferência separadas por categorias, partes do corpo, alimentos, animais etc. Sempre a fala seguida da ilustração facilita o aprendizado, essas figuras podem ser de recortes de revistas, ou retiradas da Internet, ou ate mesmo desenhadas, o importante é que a criança ao ter contato com este material o explore ao máximo.
Daí a importância do adulto nesse momento, para conduzir a atividade, não só nomeando as imagens, mas também explicando as funções/utilidades, e relacionando-as com os objetos que se encontrem no local (ex: Olha a televisão!! Cadê a televisão??), fazendo com que a criança mostre o objeto na casa.
Nesse momento vale usar da entonação na fala, dos gestos, de tudo que possa chamar a  atenção da criança, mas não fale infantilizado ou muito menos se utilizando de padrão errado ao falar, como por exemplo “Olha a Taza!”, pois assim terá mais trabalho para ensinar que a TAZA, na verdade, era CASA.
Utilize situações de passeio para falar sobre objetos e situações que vão acontecendo, não só dizendo os seus nomes, mas fazendo comentários.
                 Ex: uma simples ida a padaria pode se tornar um grande estimulo quando bem explorado, desde os objetos encontrados na rua até a compra do pão, do leite etc.

Ao cozinhar ou realizar outras atividades do dia-a-dia, converse com a criança sobre o que está a fazer e pergunte a opinião dela. Na correria do dia a dia muitas vezes não deixamos que a criança participe de forma mais atuante nas atividades domesticas, sabemos que o tempo gasto e a bagunça são grandes agravantes, mas numa simples salada de fruta feita com o seu filho é possível trabalhar nomeação, cores, textura, a seqüência da atividade, sem contar a cumplicidade entre mãe/pai e filho nesse momento.

Converse com a criança, antes de sair, sobre onde irão, o nome do local, porque irão visitá-lo, enfim, aproveite o tema para estabelecer diálogo com seu filho. Isso deve ser feito de forma agradável e significativa para ambos, à criança deve ter o maior prazer em comunicar



• Cante com seu filho, relembre músicas infantis e alterne trechos em que cada um canta uma parte.



• Leia para a criança com freqüência, desde muito cedo, aumentando o tempo de leitura de forma gradual. Respeite o seu limite de atenção, utilize livros e outros materiais apropriados para cada faixa etária. Com este hábito, desenvolve-se não só a linguagem oral (falada), mas também é estimulado o interesse pela linguagem escrita.


Dica:
         Além dos livros, gosto bastante das histórias em seqüências, pois estas permitem com que a criança faça a sua própria história, desde o nome dos personagens até a idéia criada diante das ilustrações , estimulando assim a criatividade e a narrativa oral.



 
Associem o gesto à fala, em expressões do quotidiano: “adeus!, dá, cá, vem cá, ali, aqui, eu, tu”;, para crianças mais novas as onomatopéias como au au, miau, muuu,cô-co, também são ótimas sugestões quando acompanhadas de gestos, ou através dos fantoches
ex.: Fantoches, o cachorro faz Au! Au!, a galinha faz Có Có, etc.





Recortem figuras de revistas/folhetos e colem em folhas brancas, agrupando por categorias; Muitas vezes os pais acham que somente com o uso de brinquedos educativos conseguiriam estimular seus filhos, mas encartes de supermercados, por exemplo, podem servir como uma fonte rica de estímulos.




 ● Joguem o “jogo de contrários”: peça à criança para completar as frases (por exemplo: o contrário de grande é..., o contrário de quente é...) e dê exemplos: elefante (grande)/rato (pequeno); sopa (quente)/gelado (frio); 


● Brincar com “para que serve?” em que a criança descubra para que servem os objetos (bebo água por um..., corto o pão com ..., penteio o cabelo com ..., limpo as mãos à..).

Muitas vezes nos deparamos com pais aflitos diante do atraso de fala/linguagem do seu filho, e sabemos que o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança.
Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação,e a imaginação. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras.
Para contribuir com o desenvolvimento do seu filho, não é necessário adquirir brinquedos, jogos e livros caros. Talvez isso explique às vezes que você comprou algum brinquedo de última geração e depois de um tempo ele foi deixado de lado.
Ao invés de impor uma atividade, sugira-a, sem lançar grandes expectativas sobre a criança.
      
Miniaturas de alimentos


Uma boneca, por exemplo, pode ser uma boa companheira para as meninas. Elas adoram brincar de casinha, comidinha, médica e etc. Essas brincadeiras de faz-de-conta propiciam a expressão, o que é muito importante para a relação afetiva com o mundo, pessoas e com objetos.
Nessas brincadeiras, a criança vive personagens diferentes, ampliando sua compreensão sobre os diferentes papéis e relacionamentos humanos. É também através das brincadeiras que podemos observar seu desenvolvimento motor e cognitivo.


A participação do adulto nas brincadeiras também é muito importante, eleva o nível de interesse, enriquece e contribui para a aprendizagem. Brincar junto reforça os laços afetivos e é mais uma manifestação de amor à criança.
A maioria das crianças hoje brinca no computador, passam horas na televisão, ou ate mesmo com os seus vídeo games, não acho que isso seja ruim à criança, mas acaba sendo a única forma de linguagem e de brincar, mesmo diante de DVDS educativos, varias vivências simples acabam sendo deixadas de lado, como a fantasia, o brincar espontâneo, a imaginação, o ouvir a história mas também contá-la , as situações lúdicas não partem da criança, o que restringe o seu potencial.





O brincar é necessário para a criança e para os adultos.

O brincar não é oposto do trabalho: ambos são parte de nossa vida.

O brincar é potencialmente um excelente meio de aprendizagem (MOYLES,2002).