quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como se comunicar com a criança DA.

Olhe para a criança enquanto estiver falando.

• Fale com movimentos labiais bem definidos, para que a pessoa surda possa compreendê-lo

• Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou exceder nas articulações.

• Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça baixa quando estiver conversando com a pessoa surda.

• Seja expressivo, pois a expressão fisionômica auxilia a comunicação.

• Caso queira chamar a atenção, sinalize as mãos movimentando-as no campo visual da pessoa surda ou toque gentilmente em seu braço.

• Sempre aceitar qualquer forma de linguagem ( oral ou gestual)

• Incentivar a imitação

• Reconhecer as tentativas de comunicação da criança.

• Não usar diminutivos e nem fala infantilizada

• Reforçar sempre a palavra- chave em uma frase ( Você quer água? Água?)

• Estabeleçam limites, lembrem-se que o deficiente auditivo é uma criança como outra qualquer, necessita saber o que é certo e errado, a proteção em excesso só prejudicará no seu desenvolvimento.

• Elaborar as atividades com ilustrações, quanto mais concreto e ilustrado, melhor será a compreensão.

Comentários finais:

o As sugestões pedagógicas descritas visam diminuir as desvantagens na formação universitária causadas pela deficiência,

o Nem todas as atividades citadas poderão ser utilizadas de imediato, devido ao estágio de oralidade em que a mesma se encontra.

o Brincar, para a criança com perda auditiva, é o recurso que se encontra não só para desenvolver o simbolismo como para entender o mundo que a cerca,

o O tempo para a criança “aprender” a escutar com o aparelho auditivo vai depender da perda auditiva e da estimulação recebida,

o Mesmo com uma perda profunda se a criança não tiver outros comprometimentos, e fizer uso do aparelho CORRETAMENTE, desenvolverá a fala normalmente.

o Utilizar as vogais neste primeiro momento, articulando bem os sons, e posteriormente introduzir os encontros vocálicos – au-au/ ai!/ oi/ ei/. Etc.

o O som do /p/, virá em seguida: PÁ/ PÓ/PÉ/ PIA/ PAPA,ETC.

o Nas sessões de fonoaudiologia, as onomatopéias também estão sendo trabalhadas, como au,au/ có/co/ bi/bi, sempre acompanhadas de figuras ilustrativas, assim como nas demais atividades já pontuadas .

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